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Animais silvestres terão passarela em Anel Viário
Cidades
Publicado em 24/06/2020

A obra, que somou o valor de R$ 20 milhões, faz parte do trecho 2 do anel viário 

 

A Prefeitura de Rio Preto instalou uma passarela de 44 metros de comprimento que interliga duas vias do anel viário, próximo a Mata dos Macacos, para evitar o atropelamento de animais.

De acordo com o secretário de obras Sério Issas, o fato de muitos macacos passarem de um lado para o outro foi o que motivou a construção da passarela, que foi planejada assim que as obras começaram no local.

A passarela foi estendida sobre duas vias que ainda não foram denominadas. No local havia apenas o linhão, agora cada lado tem duas vias em cada um dos sentidos.

"Como a mata ficou mais espaçada os animais teriam que passar pelo asfalto para ir de um lado para o outro, então a solução foi construir essa passarela. Agora eles estão mais protegidos", disse Issas.

A obra faz parte do trecho 2 do anel viário; essa etapa é importante porque vai interligar as avenidas Marco Costantini e Antonio Antunes Júnior, criando nova opção de tráfego na Região Norte da cidade.

Por serem obras mais profundas, em fundos de vale, este trecho é o que apresenta maior valor, de R$ 20,1 milhões, com a realização de aproximadamente 24,2 mil m² de pavimentação asfáltica e 2,7 mil m³ de pontes, que somadas tem a extensão de 225 metros.

O futuro Anel Viário de Rio Preto vai possibilitar a interligação entre as diferentes regiões da cidade sem a necessidade de acessar o Centro. Assim que as quatro etapas estiverem concluídas serão 35 quilômetros de vias pavimentadas e interligadas – desses, 22 km já existiam e outros 13 quilômetros estão sendo executados para a interligação dos trechos do anel viário. 

As obras contemplam iluminação, acessibilidade, sinalização e calçadas em todas as etapas. A expectativa é de que o anel seja concluído até dezembro desse ano.

Foto de capa: Divulgação/Prefeitura. Passarelas suspensas como essas são bastante comuns para primatas como os macacos das espécies que existem na região.

Por: Ana Júlia Prado

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