Além do alto número de casos, a Secretaria de Saúde do município informou mais 6 novas mortes causadas pela doença 

Desde a semana passada, quando começou a primeira fase de flexibilização, São José do Rio Preto vêm apresentando um aumento no número de casos registrados da doença.  

Nesta segunda-feira (08), a Secretaria de Saúde da cidade atualizou os números de novos casos e mortes pelo Covid-19. Apenas no final de semana, 61 novos casos da doença foram registrados no município e 6 mortes foram confirmadas. 

Segundo Andréia Negri, gerente de Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, o número de mortes ocorridas neste final de semana representa 20% das mortes ocorridas durante todo o período da pandemia, sendo também considerado o maior número até agora. 

Com a atualização das estatísticas, a cidade apresenta um total de 911 casos da doença, sendo 570 pacientes recuperados, e 29 mortes. O coeficiente de incidência é 198 casos a cada 100 mil habitantes. 

Ainda de acordo com informações da gerente de Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, os três último óbitos são de uma mulher de 47 anos, que apresentou os primeiros sintomas no dia 28 de maio e faleceu dia 5 de junho. As outras duas mortes ocorreram no domingo (07), um homem de 39 anos, que começou a ter os sintomas no dia 22 de maio, e uma idosa de 73 anos, que apresentou os primeiros sintomas no dia 25 de maio. Todos possuíam alguma comorbidade. 

Ainda na coletiva, Andréia Negri falou que a partir dessa informações, é possível perceber uma mudança nas características das pessoas que estão morrendo pela doença na cidade. Até a semana passada, as mortes mais comuns eram com pessoas acima de 60 anos e essa estatística está sendo alterada. 

A Secretaria de Saúde voltou a pedir para a população ficar em casa e sair apenas quando for necessário, respeitando todas as normas de distanciamento social. "Nós estamos observando que realmente as pessoas estão indo às ruas. Houve, sim, uma flexibilização, mas não quer dizer que liberou tudo, que liberou para que as pessoas possam circular e que a doença esteja sob controle. Pelo contrário, estamos evidenciando um aumento do número de casos e de óbitos. Pedimos a ajuda de todos e a colaboração. Precisamos voltar para nossas casas, ficar em casa, pois, se continuarmos dessa forma, toda a estrutura de preparação que fizemos nos serviços de saúde público e privado pode não dar conta das pessoas que vão precisar", enfatizou Andréia. 

Foto: Reprodução / Diário da Região

Por: Camila Moraes Camilo