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Auxílio emergencial: 5,7 milhões de beneficiários fora do Bolsa Família deixarão de receber
Brasil
Publicado em 11/12/2020

Cruzamento de dados e mudança nas regras levaram a redução no número de beneficiários, diz Ministério da Cidadania. Para outros 3 milhões, Bolsa Família voltará a ser mais vantajoso.

O governo federal informou nesta terça-feira (29) que cerca de 5,7 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial que não fazem parte do Bolsa Família - e que receberam parcelas de R$ 600 - não devem receber nenhuma das quatro parcelas "residuais", de R$ 300 (R$ 600 no caso de mães de família), que começam a ser depositadas nesta quarta (30).

Segundo o Ministério da Cidadania, essa redução é motivada pelas regras mais restritas para a nova fase do benefício, além de melhorias que foram feitas no cruzamento dos dados dos cidadãos.

"Cerca de 5,7 milhões de pessoas é a nossa estimativa ao final, até 31 de dezembro. Seriam pessoas que deixariam de receber o auxílio extensão por evolução, vamos dizer assim, do processo e do aprendizado que tivemos em relação a essa política pública", disse o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio José Barreto.

Além disso, as regras do chamado Auxílio Emergencial Extensão preveem que as parcelas de R$ 300 serão pagas apenas até o final do ano. Assim, apenas trabalhadores que começaram a receber a ajuda em abril (que já receberam as 5 parcelas de R$ 600) terão direito às 4 parcelas adicionais.

Quem recebeu até agora 4 ou menos parcelas de R$ 600 vai receber também menos parcelas de R$ 300. E quem ainda não recebem nenhuma parcela, vai receber apenas as 5 de R$ 600. 

Foto: Reprodução

Por: Ana Júlia Prado

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