A data existe desde outubro de 1988 e tem o objetivo de prevenir contra a doença.
1º de dezembro é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data não só ressalta a relevância da prevenção contra o vírus HIV, como também lembra sobre a importância do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis para a manutenção da qualidade de vida de pacientes soropositivos.
No dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV, 65,7 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o vírus, e 38 mil já tinham falecido.
O vírus HIV causa prejuízos ao sistema imunológico de seus portadores, fazendo com os mesmos se tornem suscetíveis a doenças oportunistas. Caso a infecção não seja identificada em seu início e o paciente não procure por tratamento, ela pode evoluir para uma fase mais crítica, que é conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ou Aids. E é justamente por essa razão que os portadores do vírus devem se adequar a um estilo de vida mais saudável para fortalecer os seus sistemas imunes.
Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, 93% das pessoas diagnosticadas com HIV positivo já estão em tratamento com níveis indetectáveis para o vírus. Por outro lado, existem cerca de 135 mil brasileiros infectados pelo HIV e não sabem. Por isso, é fundamental fazer o teste de HIV. O Ministério da Saúde estima que cerca de 10 mil casos de aids foram evitados no país, no período de 2015 a 2019. As pessoas na faixa etária de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros, concentraram o maior número de casos. Nessa faixa etária, 52,4% são do sexo masculino e 48,4% são mulheres.
A campanha desse ano incentiva a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, reforçando que a camisinha é a forma mais fácil e simples de se prevenir contra o HIV. Caso não tenha utilizado camisinha, é de extrema importância realizar o teste de HIV, gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de diagnóstico positivo, a orientação é iniciar o tratamento o mais rapidamente possível para evitar o adoecimento por aids. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido.
Por: Ana Paula Nunes