Desde a década passada que cientistas investigam essa possibilidade, contudo somente agora foram divulgados resultados concretos.
A agência espacial dos Estados Unidos, a NASA, publicou nesta segunda-feira (26), que estudos confirmaram a existência de moléculas de água na superfície da Lua. Este anúncio confirmou as teorias que foram levantadas por pesquisadores na década passada. Os cientistas afirmam que essa água da qual fora encontrada, está espalhada com moléculas que estão presas em grãos minerais.
Os dados que foram usados para confirmar essa teoria foram providos do observatório Sofia, que é uma espécie de aeronave Boeing 747SP que foi modificada para carregar um telescópio, do qual mostra uma visão bastante ampla do sistema solar e do universo. Com este observatório foi possível encontrar moléculas de água na maior cratera visível do planeta Terra, a Cratera Clavius.
Até a década de 1990, os cientistas diziam que por a Lua não ter uma atmosfera que a protegesse dos raios solares, então sua superfície provavelmente estava seca. Contudo, nessa mesma década, uma espaçonave que estava em órbita encontrou alguns indícios de gelo em crateras consideradas grandes e inacessíveis perto dos polos lunares.
A NASA considerou que essa água que fora encontrada como um recurso potencial, do qual eles acabaram criando um programa chamado Artemis em 2019, que tem como finalidade enviar astronautas americanos de volta à Lua nos próximos anos. Esses futuros exploradores vão poder usar a água lunar não somente para matar a sede, como também para reabastecer os seus foguetes.
Foto: Reprodução/G1/NASA
Por: Aparecida Oliveira