Com mais de um milhão de quilômetros quadrados, foi o maior já registrado pelos cientistas
A camada de ozônio antes e depois de se fechar. Ela é responsável por proteger a terra dos nocivos raios solares
Foto: Reprodução
Um buraco na camada de ozônio no Ártico, com mais de um milhão de quilômetros quadrados, foi descoberto por cientistas no mês de março, o maior já registrado. Entretanto, segundo Copernicus, programa de observação da Terra na União Europeia, ele se fechou recentemente, mas foi o responsável por esgotar o ozônio a uma altitude de cerca de 18 km.
Neste caso, como em vários outros, o buraco não foi ocasionado pela poluição. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o fechamento não está relacionado às atividades humanas ou ainda com a redução da emissão de poluentes por conta do recente isolamento social no mundo, mas sim, a diminuição da força do vórtice polar de ar frio que o ocasionou, e assim, o permitiu que se fechasse.
Os cientistas seguem preocupados com o buraco na camada da Antártica.
Por: Beatriz Moreira