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Farmacêuticas se comprometem a respeitar protocolos para desenvolver vacina contra Covid-19
11/12/2020 20:55 em COVID-19

Em promessa pública, elas afirmaram que só vão lançar vacinas depois que tiverem resultados dos ensaios clínicos. Rússia liberou primeiro lote de seu imunizante para a população antes do fim dos testes.

 

Os diretores-executivos de nove grandes farmacêuticas dos Estados Unidos e da Europa assumiram um compromisso público, nesta terça-feira (8), de garantir que os padrões científicos serão respeitados na busca por uma vacina contra a Covid-19.

As signatárias são Pfizer, GlaxoSmithKline, AstraZeneca, Johnson & Johnson, Merck & Co, Moderna, Novavax, Sanofi e BioNTech.

Elas afirmaram em comunicado que manterão “a integridade do processo científico enquanto trabalhavam para os registros regulatórios globais e aprovações das primeiras vacinas contras Covid-19".

Há um debate sobre acelerar as ações necessárias para controlar a Covid-19 e impulsionar os negócios e o comércio globais. A agência americana que regula drogas e alimentos (FDA, na sigla em inglês) disse no mês passado que as vacinas contra a Covid-19 poderiam estar isentas da fase três dos ensaios clínicos (procedimento para validar uma vacina), caso as autoridades considerem que os benefícios superam os riscos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reagiu com um pedido de cautela.

Os desenvolvedores de vacina ainda não têm dados de ensaios em grande escala que mostram os resultados das vacinas, mas a Rússia concedeu aprovação para uma vacina contra Covid-19 no mês passado. Nesta terça (8), o governo russo liberou o primeiro lote para aplicação na população em geral.

A aprovação deve ser baseada em ensaios clínicos com grupos controle que não receberam a vacina em questão. Os participantes e aqueles que trabalham no ensaio não devem saber a que grupo pertencem.

O chefe da Sinovac Biotech da China disse que a maioria de seus funcionários e suas famílias já tomou uma vacina experimental desenvolvida pela empresa chinesa dentro do programa de uso de emergência do país.

As empresas ou instituições chinesas que estão envolvidas em vários projetos importantes de vacinas, não assinaram a declaração.

Foto: Reprodução

Por: Ana Júlia Prado 

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