1.859 contaminados e 211 pessoas estão internadas devido às complicações da doença
Rio Preto iniciou a semana com 1.859 pessoas contaminadas pelo coronavírus (Covid-19) e 60 mortes provocadas pela doença. 38 novos casos deram positivos nas últimas 24 horas e a confirmações de 5 óbitos em relação a domingo, dia 21.
Das mortes confirmadas desde o início da pandemia, no mês de março, a faixa etária de 80 a 99 anos com 17 registros lidera a estatística, seguido pelo grupo de 70 a 79 anos com 16 mortes e de 60 a 69 anos com 12 no total.
A cada semana o número de mortes acumuladas vem crescendo. Na semana 24 foram 12 óbitos, na semana seguinte 15. A semana 26 que iniciou neste domingo já registra 6 mortes.
“Nas primeiras semanas tivemos 4, em média 5 óbitos por semana. De repente na semana 24 tivemos 12 óbitos e na semana passada 15. Essa semana, em dois dias, já tivemos 6 óbitos. Fica o alerta”, comenta a gerente da vigilância epidemiológica Andréia Negri.
Até o momento a Secretária de Saúde ja testou 10.679 pacientes com algum estado gripal, sendo que 8.820 resultados deram negativos para a Covid-19. Dos 1.859 casos positivos, 972 estão recuperados, 342 são profissionais da saúde e 341 apresentaram a síndrome respiratória aguda grave. O coeficiente desta incidência da doença é de 403 casos para cada 100 mil habitantes.
Em relação aos casos mais graves, onde ocorre a SRAG, 1.168 notificações já foram acumuladas na cidade, sendo que 325 ocorrências somente nos últimos 14 dias (28% do total). No momento 211 pacientes estão internados (85 em UTI e 126 em enfermaria).
“Está aumentando o número de internações. Pacientes vão entrando, vai tendo as altas e mais pessoas estão sendo internadas”, afirma Andréia.
Andréia foi questionada pela imprensa durante atualização nesta segunda-feira, dia 22, a gerente da vigilância epidemiológica afirmou que todas as ações realizadas pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus têm surtido efeito, mas cobrou a colaboração da população para que os casos estejam dentro do que o sistema de saúde local pode oferecer de atendimento.
“Diante dos decretos e notas técnicas nossa avaliação é que estamos fazendo nossa parte, orientando a população. A gente pede ajuda, sabendo que não é para fazer aglomeração, festas, em ambientes públicos. Importante é a conscientização. Se todo mundo adoecer ao mesmo tempo tem o risco de não poder receber o serviço”, disse.
Foto: Reprodução/Freepik
Por: Matheus Portilho