Por Victor Garcez
Foi confirmado o primeiro caso de sarampo na cidade de Tabapuã. A vítima é um menino de 1 ano e 5 meses de idade, que apresentou os primeiros sintomas no mês passado. De acordo consta em sua carteira de vacinação, a criança já havia tomado duas doses da vacina. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foi realizado um bloqueio de imunização com a família e todas as pessoas que tiveram contato com a criança.
Os números da doença em 2019 também têm crescido a cada mês no Brasil. Apenas no estado de São Paulo mais de 2.400 pessoas contraíram a doença, com três mortes, incluindo dois bebês.
De acordo com o Ministério da Saúde, este ano já foram enviadas 16 milhões de doses da tríplice viral, a fim de proteger as crianças que se deslocam de um estado para o outro em que tenha o surto da doença. Esse mesma vacina previne contra a rubéola, caxumba e sarampo.
Em São Paulo, estado em que há casos do sarampo, postos de vacinação foram abastecidos com 6,5 milhões de vacinas. Por outro lado, Rio de Janeiro, Paraná e Bahia, juntos, receberam 8,2 milhões de doses, segundo o Ministério. Dados do órgão ainda mostram que, de maio a agosto deste ano, houve casos de sarampo nos quatro estados citados acima. São Paulo encabeça a lista, com um saldo de 1.220 confirmações.
A possibilidade do contágio em larga escala do sarampo retornou em 2019. O Brasil havia perdido a marca de surto da doença, em 2016, recebendo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) um documento que oficializa a extinção da doença.
O Ministério da Saúde reforça que todos os pais precisam ficar atentos à atualização da caderneta vacinal dos seus filhos, principalmente em bebês e crianças menores de cinco anos, que devem ser vacinadas em esquema de rotina.
O sarampo é uma doença causada por um vírus, sendo transmitido pelo contato direto entre as pessoas. Os principais sintomas são parecidos quando alguém está com uma gripe ou resfriado, como febre com tosse, nariz escorrendo ou entupido, irritação nos olhos e mal-estar. Porém, depois de cerca de três a cinco dias as pessoas podem apresentar outro sinal, como manchas vermelhas por todo o corpo.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a dose da vacina gratuitamente.
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